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Uma sessão de diálogo O diálogo exige que os intervenientes tenham sensibilidade e respeito mútuo. Tipicamente, numa sessão de diálogo os intervenientes passarão por vários papéis: serão ouvidos ou terão que ouvir com atenção, discordarão das opiniões expostas sempre sem agressividade e explicitando o seu raciocínio ou verão as suas posições desafiadas por argumentos contrários aos seus (terão então de avaliar se concordam ou não com esses argumentos). Em suma, o diálogo deve ser considerado como uma partilha de saber e jamais como uma disputa pela posse da razão. O diálogo é apenas um debate. Não há um objectivo de sair duma sessão com um plano para agir. Interessa a concentração dos intervenientes nos pensamentos, pessoais ou não, e não nas acções a tomar à posteriori. Na sequência, o diálogo deve fomentar a inquirição, a procura de cenários e várias soluções para o problema que se discute. É alheia a este processo a necessidade de uma decisão (a palavra decisão vem do Latim decidere que significa "matar alternativas", ou seja, exactamente o que não se pretende durante um diálogo). De seguida, exploraremos alguns aspectos que poderão contribuir para sessões de diálogo produtivas entre os membros de uma organização.
É a altura certa para deitar na mesa os nossos pensamentos e deixar que outros os explorem. Alguns revelar-se-ão errados, outros ajudarão outras pessoas a questionar e melhorar os seus próprios pensamentos. Esta "suspensão" compreende três fases: a primeira consiste em descobrir as crenças e suposições do indivíduo, eventualmente com a ajuda de outros que o levarão a reconhecer pensamentos que nunca tinha descoberto; a segunda passa por colocar o que descobriu perante os outros "dialogantes", descrevendo e explicando; a terceira passa por convidar a todos a explorar novas dimensões naquilo que você pensa e faz.
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