Outras vertentes do engenheiro de informática industrial são a gestão do aprovisionamento, a gestão de produção assistida por computador, e a concepção e fabrico assitidos por computador (CAD/CAM).
O abrandamento que a recessão provocou neste sector constitui um mero acidente de percurso. Trata-se, com efeito, de um sector em crescimento, com muito para oferecer, em particular àqueles que cuidarem de se manter actualizados em matéria de redes de dados e de integração de sistemas. As empresas que recrutam neste domínio não parecem interessar-se pelos especialistas de informática, mas sim por engenheiros com pendor generalista, capazes de se adaptarem facilmente a novos desafios, e com motivação evidente para os processos de fabrico.
A evolução de um engenheiro informático industrial orientar-se com frequência no sentido de se tornar responsável de projecto ao fim de poucos anos. A tarimba profissional inclui tarefas de programação, familiaridade com máquinas-ferramentas de comando digital, concepção e fabrico assistidos por computador (CAD/CAM), e gestão da produção assistida por computador. Pode passar igualmente pelos automatismos e pela robótica, e nas grandes empresas pode evoluir para domínios mais avançados da engenharia informática industrial: integração de sistemas, engenharia de software, e sistemas periciais.
Sugestões e comentários para adf@dei.uc.pt
Revisto pela última vez em 21.05.96