Ocupa, em geral, uma função estratégica no seio da sua organização, onde é responsável pela concepção da rede, pela sua exploração, e pela permanente adaptação aos progressos tecnológicos. Nas empresas pequenas tende a acumular as funções de gestor de sistema. Nas grandes organizações tende a tornar-se um especialista do sector de actividade em que opera: a banca, os seguros, os transportes, as comunicações, a distribuição, as grandes industrias, ou a administração central.
As funções do engenheiro de redes podem variar conforme tenha a seu cargo a concepção de uma rede ou apenas a sua gestão. O engenheiro de concepção é por vezes denominado o arquitecto da rede, que estabelece a arquitectura da rede em função das necessidades específicas da sua organização. O engenheiro que gere a rede é frequentemente denominado o gestor da rede, e é responsável pelo seu permanente bom funcionamento, actualização e segurança.
A forte integração das redes no desenvolvimento estratégico
das organizações exige com frequência que o engenheiro
de redes seja sensível à problemática da gestão
e do planeamento estratégico das organizações e que
cultive as suas capacidades de relacionamento humano.
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Revisto pela última vez em 21.05.96