F
Factores críticos
de sucesso
Conjunto de elementos que
determinam o sucesso ou menor sucesso de uma empresa e dos seus produtos
ou serviços comercializados. Estes factores estão normalmente
associados ao comportamento do consumidor, ou seja, por outras palavras
motivação de compra.
Fidelização
do cliente
Actualmente as empresas
preocupam-se cada vez mais em fidelizar os seus clientes. Isso pode ser
feito, através de estudos de mercado, que permitem compreender melhor
o que pode estar na origem das suas motivações de compra.
Por outro lado, os clientes mais antigos da empresa são também
os mais exigentes, o que obriga a empresa a inovar constantemente e a controlar
os seus padrões de qualidade, de modo a que o cliente fique sempre
satisfeito.
First-line managers
Gestores com responsabilidade
directa na produção de bens ou serviços.
Flat organization
Trata-se de uma organização
em que existe um número reduzido de niveis hierárquicos no
organigrama. Isto consegue-se, nomeadamente através da evolução
dos sistemas de comunicação interna nas empresas, que tornam
redundantes algumas funções intermédias de gestão.
Forecasting
Consiste na previsão,
projecção ou estimativa de eventos futuros ou condições
por que passará o ambiente duma dada organização.
Forward integration
Quando uma empresa se introduz
no ramo de negócios dos seus clientes, ficando assim mais próximo
do consumidor final.
Franchise
Consiste no direito de venda
de bens ou serviços pertencentes a uma marca, obedecendo a regras
e padrões pré-estabelecidos por forma a garantir a transmissão
de uma boa imagem junto do consumidor. No caso de uma empresa ser proprietária
de uma marca com uma boa reputação, o franchising pode ser
uma opção estratégica de crescimento, pois consiste
na utilização de fórmulas de sucesso garantido. Como
exemplos de franchising temos a cadeia de lojas Burger King, 5 à
sec ou o grupo Multiópticas. O franchisado pelo direito de utilização
da marca deverá pagar ao proprietário da mesma os devidos
royalties e outras compensações que estejam previstas no
contrato assinado entre ambas as partes. |
G
General managers
São gestores com
responsabilidade pela globalidade das operações efectuadas
numa unidade complexa como uma empresa ou departamento.
Gestão da mudança
Processo de reinvenção
ou reestruturação constante da cultura, estratégia
e estrutura de uma organização, o que implica pôr de
parte as práticas tradicionais. Nos dias de hoje, a mudança
é fenónemo descontínuo, rápido e imprevisível,
logo os gestores devem estar preparados para responder à incerteza
do seu meio de actuação. Esta resposta passa por uma antecipação
acerca da sua forma de organização futura, por uma definição
das fases que deverão ser cumpridas para a sua concretização
e por uma análise das competências e recursos que irá
ser necessária para o cumprimento deste objectivo.
Gestão das tecnologias
de informação
As tecnologias de informação
desempenham um papel extremamente importante actualmente na sociedade,
e desse modo, também a sua gestão. A utilização
das novas tecnologias constitui uma vantagem competitiva para uma empresa,
pelo que uma boa gestão permite melhor acesso a informação
relevante para a tomada de decisão com custos mais reduzidos e menores
desperdícios de tempo.
Gestão do tempo
Métodos segundo o
qual os gestores são responsáveis pela organização
do seu próprio tempo. Os métodos tradicionais ensinam-nos
a fazer um maior número de tarefas em menos tempo, melhorando assim
a nossa eficiência. No entanto, os maiores desafios são problemas
de eficácia, ou seja, conseguir satisfazer objectivos prioritários
e de ordem qualitativa. Para gerir o nosso tempo devemos usar uma matriz
com duas dimensões: o urgente e o importante. Todas as actividades
deverão ser classificadas segundo estas duas variáveis.
Gestão por objectivos
Consiste num sistema de
gestão desenvolvido por Peter Drucker nos anos 50, designado normalmente
por MBO ( management by objectives ). Os objectivos finais do trabalho
devem ser claramente definidos por empregados e chefias. Além disso,
também são analisadas as melhores alternativas para alcançar
os objectivos pré-estabelecidos, bem como o tempo e esforço
necessários à sua concretização.
Gravepine
Sistema de comunicação
informal dentro de uma organização. |
H
Harvest strategy
Termo criado por Gary Hamel
e C.K. Prahalad aplicado a um tipo de estratégia empresarial caracterizado
por uma redução acelerada do investimento enquanto o fluxo
de receitas se mantém constante.
Headhunter
Grupo de pessoas ou empresas
especializadas na procura de profisionais talentosos ou gestores de topo.
A remuneração de um headhunter é geralmente uma percentagem
do salário anual inicial do indivíduo recrutado. A sua participação
nos processos de recrutamento pode ser importante quer para o candidato,
quer para a empresa recrutadora, pela análise e identificação
concreta das necessidades desta última.
Holding
Empresa que controla um
grupo de outras empresas. Pode ser considerado um tipo de gestão,
onde uma empresa compra, vende e detém outras empresas sem acrescentar
qualquer valor às mesmas.
Home banking
Disponibilização
ou venda de produtos e serviços bancários através
de aplicações disponíveis em computadores. Através
de um modem o cliente pode aceder ao banco, e efectuar movimentos na sua
conta bancária, assim como adquirir produtos ou ter acesso a determinados
serviços.
Horizontal organization
Organização
com um número reduzido de niveis hierárquicos, resultado
de uma pressão crescente para que as grandes estruturas burocratizadas
se tornassem flexíveis com vista a dar respostas mais eficazes e
mais exigentes. As vantagens de uma estrutura deste tipo são o aumento
da rapidez da tomada de decisão, maior flexibilidade e a criação
de um ambiente organizacional propício à criatividade e envolvimento
pela proximidade entre a gestão e os níveis operacionais. |
I
Identidade corporativa
Conjunto de símbolos
que fazem com que uma empresa seja reconhecida e diferenciada dos seus
concorrentes. Isso passa, pelo design das suas instalações
e o seu estilo de embalagens e elementos menos tangíveis como os
seus valores e a maneira com conduz a sua actividade.
Imagem de marca
Aquilo que está por
detrás de uma dada marca.Chris Macrae subdividiu as marcas em seis
grandes categorias: 1/ Marca ritual - que está associada a certas
ocasiões como o champanhe num casamento ou o perú no Natal;
2/ Marca de símbolo - temos o exemplo do símbolo da Lacoste.
O símbolo é que dá o valor ao produto, o que está
por detrás é pouco relevante; 3/ Marca de "herança"
- trata-se da primeira marca a estabelecer-se no fornecimento de determinados
benefícios, como a Kellog’s posicionada no pequeno almoço;
4/ Marca snob - A Ferrari, enquadra-se neste tipo, em que é importante
a diferenciação de estatuto que enfatizam; 5/ Marca de pertença
- Marcas como a Marlboro ou a Benetton, que proporcionam aos consumidores
um sentido de pertença a um grupo; e 6/ Lendas - como a Levi’s 501
ou o Porshe Carrera.
Incentive Marketing
Conjunto de técnicas
que procuram incentivar os consumidores a comprarem certos produtos. Exemplos
de incentive marketing são a distribuição de amostras
gratuítas, cupões e ofertas de produtos.
Inovação
Processo relacionado com
o acréscimo permanente de novos elementos aos produtos ou serviços
existentes. Não se trata de um processo de invenção
ou criação de novos produtos, mas sim de introdução
de melhorias em produtos existentes com vista a obter vantagem competitiva.
Para Thomas Edison a inovação é 1% de inspiração
e 99% de esforço.
Insourcing
Conceito que surgiu em oposição
ao outsourcing e que tem dois significados. Por um lado, ilustra a retenção
de um certo serviço no seio da empresa, através da criação
de um departamento para o efeito com efectivos a full-time. Pode também
significar o estabelecimento de uma unidade semi-independente, que presta
serviços aos restantes departamentos dentro da empresa, em que os
preços e as condições são acordados entre os
requisitantes e a unidade prestadora do serviço.
Intranet
Rede de comunicações
interna que possibilita a integração das tecnologias Internet
abertas (protocolos e ferramentas ) nos seus próprios sistemas de
informação. Estas aplicações, são pouco
exigentes no que respeita a custos e primam pela versatilidade, oferecendo
aos seus utilizadores benefícios imediatos, como sejam: melhoria
da comunicação entre empregados, gestão mais eficaz
das competências, distribuição e utilização
de aplicações, etc.
Intrapreneurship
Este conceito sugere que
um empregado, não necessita de abandonar uma organização
de modo a que se possa tornar empresário ou para dar largas ao seu
espírito empreendedor. A ideia consiste em combinar as vantagens
do aproveitamento das estruturas e todos os recursos de uma organização
com as características de independência e criatividade de
um pequeno projecto. |
J
Job simplification
Consiste na análise
rigorosa das tarefas desempenhadas pelos empregados, com o objectivo de
determinar as formas de rentabilizar a produção com o mínimo
esforço.
Job specification
Lista das características
pessoais, habilidades e experiência que um empregado necessita ter
para desempenhar certas tarefas e assumir as suas responsabilidades.
Joint-venture
Forma de aliança
entre duas ou mais empresa, de modo a criar um novo negócio que
disponibilize um produto ou serviço. É normalmente estabelecida
entre uma empresa com o capital necessário ao financiamento do projecto,
e outra empresa que domina as competências técnicas, os contactos
ou ambos. Assim, o franchising pode ser entendido como uma espécie
de joint-venture. |
K
Kaizen
Expressão aplicada
ao modelo japonês de gestão da qualidade, que significa melhoria
contínua dos processos produtivos. Deve ser conduzida pela gestão
de topo, mas para ter sucesso, requer o envolvimento e cooperação
de todos os elementos da empresa. O princípio básico é
incentivar o questionar constante das actividades das actuais estruturas,
ao invés de um aderência passiva às normas.
Key area evaluation
Modelo de análise
definido por Peter Drucker, que sustenta a definição clara
de objectivos em oito áreas da empresa: produtividade; rentabilidade;
recursos materiais e financeiros; inovação; desempenho e
desenvolvimento da gestão; desempenho e atitudes dos empregados;
e por último responsabilidade social. Para saber qual o seu desempenho
as empresas devem-se guiar por estas dimensões.
Know-how
Técnica, conhecimento
ou capacidade desenvolvida por uma empresa. O know-how é mais facilmente
atribuído a produtos tangíveis. Quando este conhecimento
se torna mais disponível e utilizado, o seu valor diminui. Assim,
deve ser considerado como um factor distintivo e uma core competence para
uma empresa. |
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